Manaus (AM) - O Ministério Público se manifestou favoravelmente ao pedido de prisão preventiva de Leandro Macedo, acusado de agredir três mulheres – Dayane, Vivian e Carolline – na saída do show do cantor Natanzinho, no Studio 5, em Manaus. O pedido foi feito pelo delegado do 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que destacou o vasto histórico criminal do acusado. Agora, a decisão está nas mãos do Judiciário.
Reincidência criminal e risco à sociedade
No documento enviado à Justiça, a autoridade policial argumenta que Leandro Macedo já respondeu a diversos processos criminais, incluindo um caso no qual foi preso por envolvimento com uma quadrilha especializada no furto de veículos. O delegado ressaltou que a reincidência demonstra risco à sociedade e justifica a necessidade da prisão preventiva para evitar novas infrações.
Manobra para evitar a prisão?
Após tomar conhecimento do pedido de prisão, Leandro Macedo solicitou que a Justiça negasse a medida, alegando ser pai de duas filhas pequenas que dependem dele. Além disso, afirmou ter pedido desculpas publicamente às vítimas. No entanto, o advogado das vítimas, Alexandre Torres Jr., rebateu essa argumentação, classificando-a como uma estratégia para evitar a prisão e minimizar o impacto negativo do caso perante a opinião pública.
Manifestação do Ministério Público
O Ministério Público avaliou os fatos apresentados pela polícia e concordou com a necessidade da prisão preventiva. No parecer, a promotoria destacou que há indícios suficientes para justificar a medida, levando em consideração o histórico do acusado e a gravidade da agressão cometida contra as três mulheres.
Próximos passos
Agora, o caso está sob análise da Justiça, que deverá decidir se concede ou não a prisão preventiva de Leandro Macedo. A decisão pode sair nos próximos dias. Enquanto isso, as vítimas seguem cobrando justiça e alertando sobre a importância do combate à violência contra a mulher.
Fonte : Ascom
Foto: reprodução internet
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