Carol Braz defende ZFM, mas quer alternativas econômicas para acabar com a dependência do modelo econômico

Carol Braz defende ZFM, mas quer alternativas econômicas para acabar com a dependência do modelo econômico

‘É hora de fortalecer a Zona Franca de Manaus, mas precisamos de alternativas econômicas, como a industrialização do interior e a exploração dos produtos naturais’, disse a pré-candidata à governadora do Amazonas, acompanhada do candidato ao Senado, o ex-deputado estadual, Luiz Castro.

Preservar a Zona Franca de Manaus (ZFM) e ao mesmo tempo desenvolver alternativas econômicas para o Amazonas. Esta é a visão da defensora pública e pré-candidata ao Governo do Amazonas pelo PDT, Carol Braz sobre o atual momento econômico. Ela abordou o tema durante entrevista, na manhã desta quarta-feira (4), para a rádio Onda Digital.

A defensora pública Carol Braz posicionou-se pela preservação e fortalecimento do modelo do Polo Industrial de Manaus (PIM), responsável por quase meio milhão de empregos diretos e indiretos e, ainda, o principal motor da economia local. Mas destacou também a interiorização e investimento em novas matrizes econômicas. 

“É hora de fortalecer a Zona Franca de Manaus, mas também de investir em outras alternativas econômicas, como o turismo, a biotecnologia, a indústria de fármacos. Devemos explorar o potencial de produtos  como a andiroba, a copaíba, o buriti, o açai, a borracha, dentre vários outros. Hoje, temos indústrias (com matéria-prima regional) fora do Amazonas. Temos que trazer essas indústrias para produzir aqui, gerar emprego aqui. Precisamos ter alternativas para a Zona Franca de Manaus”, diz ela.

A defensora , que já atuou como policial civil e juíza de direito, critica a atuação do governo estadual em um cenário de inflação, desemprego elevado e insegurança jurídica das empresas situadas no Polo Industrial.

“A partir do momento em que nossas autoridades entram em contato com o presidente da República e, no dia seguinte, o presidente baixa um novo decreto prejudicando, agora, o polo de concentrados, isso é muito preocupante, porque a cada momento gera insegurança no meio empresarial. Qual empresário vai querer vir pra cá se do dia pra noite os benefícios podem ser tirados?”, questiona.

Por outro lado, diz Carol, as novas cadeias produtivas regionais com grande potencial econômico, precisam ainda percorrer um longo caminho para fazer frente à Zona Franca. Um exemplo é o turismo, que no ano passado, faturou em todo o Brasil cerca de R$ 152 bilhões,  enquanto o Polo Industrial de Manaus registrou mais de R$ 158 bilhões de faturamento.


Foto: Divulgação

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