Governo Cláudio Castro havia pedido retomada das atividades, mas STJ suspende operações da Refinaria de Manguinhos

Governo Cláudio Castro havia pedido retomada das atividades, mas STJ suspende operações da Refinaria de Manguinhos

Decisão reverte uma autorização anterior da Justiça do Rio, que permitia a retomada das atividades da refinaria após a interdição por irregularidades na importação e venda de combustíveis.

Por Redação| Amazônia Realidade


Brasília(DF) - O presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, proferiu decisão nesta quarta-feira (29), para suspender as operações da Refit - Refinaria de Petróleo de Manguinhos, situada no Rio de Janeiro.

O ministro acolheu o recurso interposto pela PGFN - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, visando anular a decisão da Justiça do Rio que havia determinado a retomada das atividades da refinaria.


Refinaria tinha voltado a funcionar parcialmente após liberação pela ANP.


Em setembro, as instalações da Refit foram interditadas durante operação conjunta da Receita Federal e da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

A interdição decorreu de suspeitas de irregularidades na importação e comercialização de combustíveis.


No sábado, (25), a ANP havia liberado parcialmente as atividades da refinaria, após o cumprimento de 10 das 11 condicionantes estabelecidas pela agência durante a interdição.


O processo tramita sob segredo de Justiça.


Enquanto a Polícia Federal e o Ministério Público investigam o fluxo bilionário de combustível suspeito de abastecer redes controladas pelo PCC, a Procuradoria-Geral do Estado do Rio, subordinada a Castro, foi à Justiça pedir a reabertura da refinaria.
A justificativa? “Evitar prejuízos à arrecadação estadual.”

Mas o discurso econômico soa pequeno diante da gravidade das acusações. A Refit foi interditada pela ANP e pela Receita Federal após indícios de fraudes fiscais e adulteração de combustíveis, envolvendo empresas de fachada e operações fantasmas. Mesmo assim, um desembargador aliado ao interesse do governo concedeu liminar para liberar as atividades, derrubada horas depois pelo STJ, que manteve a interdição.


Na prática, o governo tentou garantir a operação de uma refinaria suspeita de abastecer o crime organizado — enquanto dizia combater a violência nas ruas com uma operação policial que terminou em tragédia.


Fonte: ICL Notícias/Agência Brasil

Foto: Divulgação

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