PGR acusa dupla de agir nos EUA para impor sanções contra o país e chantagear ministros do STF em defesa de Jair Bolsonaro
Por Redação|Amazônia Realidade
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o produtor de conteúdo Paulo Figueiredo, acusados de coação no curso de processo judicial. Para o Ministério Público, os dois cometeram verdadeiros crimes de lesa-pátria ao articular, a partir dos Estados Unidos, medidas econômicas e políticas contra o Brasil e contra ministros do Supremo.
Segundo a denúncia, Eduardo e Figueiredo mobilizaram conexões com o governo Donald Trump para impor tarifas comerciais, cancelamento de vistos de autoridades brasileiras e até sanções com base na Lei Magnitsky, tudo como forma de retaliação à condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que a dupla não apenas reivindicou para si a autoria das sanções, como as comemorou publicamente em redes sociais e entrevistas, anunciando novas medidas a cada avanço dos EUA contra o Brasil.
“Buscavam intimidar ministros do Supremo e fragilizar as instituições brasileiras, colocando interesses pessoais e familiares acima da soberania nacional”, afirmou Gonet.
Conluio internacional e prejuízos ao país
Entre os episódios citados pela PGR estão:
Suspensão de vistos de ministros do STF, celebrada por Eduardo como “o começo de algo maior”.
Imposição de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, apelidadas de “Tarifa-Moraes”, que afetaram diretamente a economia nacional, gerando perdas no PIB e desemprego setorial.
Aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, bloqueando bens e operações financeiras nos EUA.
Para o MPF, esses atos demonstram que os denunciados atuaram conscientemente contra os interesses do povo brasileiro, usando a máquina estrangeira para pressionar o Judiciário e tentar reverter a condenação de Jair Bolsonaro.
STF decidirá próximos passos
Agora, caberá ao STF decidir se aceita a denúncia. Caso isso ocorra, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo se tornarão réus em ação penal. A PGR também comunicou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o caso, diante da pretensão de Eduardo de assumir a liderança da minoria mesmo residindo nos EUA.
Enquanto isso, a sociedade brasileira acompanha indignada mais um capítulo de uma estratégia que expôs a soberania nacional a interesses estrangeiros. Se confirmadas as acusações, ficará evidente que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo não apenas atuaram contra a Justiça, mas conspiraram contra o próprio país.
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