Ex-presidente afirma que sempre agiu em defesa da democracia e pede absolvição por "ausência de provas"
Por Redação | Amazônia Realidade
Em suas alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sustentou que ele nunca agiu para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que sempre defendeu a democracia. O documento, com quase 200 páginas, foi entregue nesta quarta-feira (13/08) no processo em que Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado.
Negativa de participação em conspiração
A Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, sustenta que Bolsonaro foi o líder de uma organização criminosa que articulou o golpe e que seria o principal beneficiário se o plano tivesse sido bem-sucedido.
"Os invasores de 8 de janeiro precisam de um chefe. Nem a Polícia Federal enxergou essa liderança", destacou o texto.
"Não há uma única prova" que vincule Bolsonaro a planos como "Punhal Verde e Amarelo" ou aos ataques às instituições.
Questionamento sobre provas e mídia
Além disso, as alegações finais contestaram a validade de provas obtidas por delação e alegaram cerceamento de defesa, acusando a PGR de selecionar apenas evidências que prejudicam o ex-presidente.
Próximos passos
Destaques do documento:
Inocência: Defesa afirma que não há crime nos atos imputados.
Liderança negada: Rejeita vínculo com os atos de 8 de janeiro.
Contexto político: Alega que o processo sofre influência midiática.
O ex-presidente segue aguardando o desfecho do julgamento, que pode definir seu futuro jurídico.
Foto: Reprodução/TV Justiça
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