Zona Franca de Portas Abertas' reúne quase 90 pessoas em dia de visitas no PIM

Zona Franca de Portas Abertas' reúne quase 90 pessoas em dia de visitas no PIM


Num dia de intensa atividade, na quinta-feira, 22, o Programa Zona Franca Portas Abertas levou 88 visitantes para conhecer duas "empresas" instaladas no Polo Industrial e Manaus: a Caloi Norte S.A., e o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). Pela manhã, alunos da Escola Municipal Antônio Matias Fernandes visitaram a fábrica de bicicletas da Caloi, no Distrito Industrial de Manaus. À tarde, alunos do ensino fundamental e médio do Colégio Militar, e universitários do curso de Gestão da Qualidade e de Logística da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro) visitaram as instalações do Centro de Bionegócios da Amazônia. A programação foi acompanhada pela fundadora da startup Aura Amazônia, e pela Profa. Dra. Sílvia Tommaso, docente da Universidade de São Paulo (USP).

Inicialmente, os visitantes da Caloi conheceram um pouco da história e filosofia da empresa, fundada no Brasil, em São Paulo, no século 19, e instalada na Zona Franca de Manaus desde 1975. Em seguida, percorreram as linhas de produção de bicicletas e acompanharam com interesse os processos produtivos.

Com faixa etária entre e 12 e 14 anos, esse foi o primeiro contato dos alunos com uma fábrica. O professor Israel Bruno Pinheiro, um dos responsáveis pelos alunos durante a visita, destacou a importância da atividade para os estudantes. “O objetivo é mostrar aos alunos a importância do Polo Industrial de Manaus, e colocá-los em contato com as diferentes atividades profissionais necessárias a um processo industrial." Para a gestora da escola, Jamile Pinheiro, foi uma experiência única para todos. Não tínhamos noção de todo o processo para fabricação de uma simples bicicleta", afirmou. Além de conhecerem o processo produtivo, os alunos também tiveram a oportunidade de testar alguns modelos de bicicletas, um dos atrativos preferidos durante a visita guiada.

Visita ao CBA

No período da tarde, a agenda de visitas foi no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). Alunos do Colégio Militar de Manaus e da Fametro assistiram a uma apresentação no auditório do CBA e depois percorreram alguns dos laboratórios, para conhecer alguns dos projetos biotecnológicos em andamento e vislumbrar diferentes oportunidades de desenvolvimento de pesquisas e produtos a partir do aproveitamento dos recursos naturais da região.


O diretor-geral do CBA, Márcio Mirsnda, fez uma breve apresentação aos visitantes e deixou uma mensagem de incentivo aos jovens estudantes. "Vocês têm a missão de buscar soluções para os desenvimento sustentável que garanta emprego e renda à população local, com preservação do meio ambiente", destacou. Ele também fez menção às diversas aplicabilidades da matéria-prima regional, desde alimentos a artefatos de plástico biodegradavel, o que puderam constatar nos laboratórios.

A professora Tássia Patrícia do Nascimento, do Curso de Gestão da Qualidade da Fametro, e doutora em Biotecnologia, disse que o objetivo de visitar o CBA por meio do Programa Zona Franca de Portas Abertas foi muito significativa para ela e seus alunos. “Tínhamos curiosidade em saber como é o funcionamento do CBA, como são conduzidas as pesquisas e como se dá a administração de um Centro como esse. Muito bom saber das possibilidades de aproveitamento do potencial da biodiversidade amazônica”, comentou.

Turismo pedagógico, sustentável e comunitário

Aline Alves, da startup Aura Amazônica, aproveitou a oportunidade para verificar in loco como ocorrem as visitas no âmbito do Programa Zona Franca Portas Abertas. Seu objetivo é incluir visitas técnicas às empresas e instituições de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) do Polo Industrial de Manaus nos roteiros ofertados a estudantes e pesquisadores de outras regiões para uma imersão na realidade local. “É uma experiência muito positiva, e que certamente fará parte do nosso roteiro”, informou, acrescentando que esta é uma forma mais ampla de turismo pedagógico e ecológico. “Nossa proposta é compreender melhor a realidade amazônica, conhecendo as comunidades ribeirinhas e o ambiente do Polo Industrial de Manaus (PIM)”, destacou.


Fotos: Rosângela Alanís/Suframa


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