Escola indígena em Benjamin Constant recebe selo “Juntos Pela Vida” após alcançar alta cobertura vacinal

Escola indígena em Benjamin Constant recebe selo “Juntos Pela Vida” após alcançar alta cobertura vacinal

Certificação destaca escolas com alto índices de vacinação infantil no Amazonas

A Escola Pública Municipal Indígena Ebenezer, localizada na comunidade Filadélfia, no município de Benjamin Constant, foi certificada com o selo “Juntos Pela Vida”. A entrega da certificação, promovida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão (CAO-PDC) e da Criança e Juventude (CAO-IJ), reconhece o compromisso da instituição em garantir a saúde e o bem-estar de seus 410 alunos, dos quais 404 estão vacinados, atingindo o alto índice de cobertura de 98,53%.

A escola se inscreveu no projeto em junho de 2024 e, após auditoria realizada em agosto, foi confirmada como apta a receber o selo. 

A cerimônia de entrega foi conduzida pelo promotor de Justiça Alison Almeida Santos Buchacher e contou com a presença de representantes da comunidade escolar e local. Participaram Elizabeth da Silva Pinto, gestora da escola; Josimar Carneiro Fernandes, secretário da escola; Suely Pereira Cavalcante e Oseia Paulo Fernandes, professores da instituição; Lida Fernandes Feliciano, orientadora pedagógica; e Maely Vadick Gomes da Cruz, enfermeira. 

Lideranças indígenas também prestigiaram o evento, incluindo Robson Alfredo Fernandes, 1º cacique de Filadélfia; Emerson Curico Rodrigues, vice-cacique; e Sandro Flores, integrante da liderança da comunidade.

Alcance no interior

Em dezembro de 2024, outras instituições também foram contempladas pelo selo “Juntos Pela Vida” por superarem 80% de cobertura vacinal. 

Em Humaitá, duas escolas indígenas se destacaram: a Escola Estadual Indígena Kwatijariga, com 97,82% de cobertura, e a Escola Estadual Indígena Tupajakui, com 100%. Em Novo Airão, a Escola Estadual Danilo Mattos Areosa alcançou 83%, enquanto a Escola Municipal Indígena São Francisco, em Amaturá, superou 90%.

Os eventos contaram com atividades educativas, palestras e inspeções realizadas por promotores de Justiça, que reforçaram a relevância do projeto para a proteção integral de crianças e adolescentes, especialmente em comunidades indígenas e ribeirinhas.

Com um crescimento expressivo, o projeto “Juntos Pela Vida” ampliou suas certificações de 62 escolas em 2023 para mais de 130 em 2024. A iniciativa mobilizou instituições de 12 municípios e contou com a parceria de órgãos como a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e as secretarias municipais e estaduais de saúde e educação.


Foto: Divulgação

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