O duelo entre Corinthians e Flamengo neste domingo (20) pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, coloca frente a frente os dois clubes de maior torcida no País. A dupla, de potencial comercial ímpar, porém, vive momentos distintos.
Enquanto os cariocas nadam de braçada após tomarem o ‘remédio amargo’ da reestruturação financeira, com um faturamento superior a R$ 1 bilhão, os paulistas enfrentam um “círculo vicioso sem fim” de aumento de dívidas, mesmo com receitas próximas à do clube do Rio.
Levando em consideração o aumento no número de times competitivos na primeira divisão, há quem acredite que uma reestruturação corintiana seja muito mais difícil do que a realizada pelo Flamengo, iniciada há 11 anos pelo ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello.
O ex-dirigente foi escolhido pelos flamenguistas como o dirigente mais importante do clube nas últimas décadas, segundo pesquisa publicada pela Atlas Intel em parceria com o Estadão.
Isso é motivo de muito orgulho para mim”, celebra. “Apesar de saber o potencial do Flamengo, a gente precisava fazer algo a curto prazo para não dar mais vexame. A gente precisava dar bom exemplo para nossos 40 milhões de torcedores. A gente tinha um passivo ético e moral para resgatar maior do que o financeiro. E conseguimos.”
Os caminhos que levaram o Flamengo a ter Bandeira como presidente se desenharam quase que por acaso.
Depois de três décadas trabalhando no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o torcedor apaixonado, como o próprio se define, foi escolhido pela chapa que apoiava na eleição de 2012 após o principal concorrente, Wallim Vasconcellos, ter a candidatura impugnada.
Apesar dos três anos em que fez parte do Conselho de Administração, ele não tinha a pretensão de ocupar a cadeira principal. Ter Zico como cabo-eleitoral ajudou na vitória acachapante nas urnas, e a promessa de austeridade foi colocada em prática a partir do ano seguinte.
Foto: Reprodução
Fonte: R7.COM
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