A Venezuela terá neste sábado (3) um dia crucial de manifestações contra a reeleição de Nicolás Maduro, que intensificou as ameaças contra os líderes da oposição, que foram obrigados a permanecer escondidos.
A líder da oposição, María Corina Machado, convocou um protesto para uma das grandes avenidas de Caracas.
Mas o fantasma da repressão de 2017, que deixou quase 100 mortos já durante o governo Maduro, gera medo de sair às ruas após o aumento das ameaças do líder chavista, declarado vencedor das eleições de domingo passado pelas instituições eleitorais controladas por seu governo, em meio a denúncias de fraude por parte da oposição e de países da região.
Sem surpresa, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou Maduro como vencedor com 52% dos votos, contra 43% atribuídos a Edmundo González Urrutia, representante de Machado, impedida de disputar a presidência. As atas de votação não foram apresentadas.
"Foram múltiplos os chamados e gritos de fraude por parte desse setor da direita, radical, criminosa e violenta da Venezuela", disse Maduro em uma coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros. "Eles não querem reconhecer os mecanismos nacionais e soberanos da Venezuela, apenas querem manter o show da farsa
Por: Fabiola Nóbrega
Foto: Reprodução/Instagram
Fonte: R7.COM
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