Iniciativa apresentada por Marcelo Generoso ao Governo Federal busca apoiar abrigos, ONGs e cuidadores independentes de cães e gatos abandonados
Por Redação | Amazônia Realidade
Manaus (AM) – O jornalista Marcelo Generoso apresentou, neste sábado (27), oficialmente ao Governo Federal o Projeto Bolsa PET, uma proposta de política pública voltada ao apoio financeiro direto a abrigos de animais, organizações de proteção animal e cuidadores independentes que atuam diariamente no resgate e cuidado de cães e gatos em situação de abandono em todo o país.
De caráter humanitário, técnico e republicano, o projeto nasce da vivência prática de quem acompanha de perto a realidade da proteção animal no Brasil, marcada pela escassez de recursos e pela dependência quase exclusiva de doações voluntárias.
Projeto Bolsa PET busca garantir dignidade aos animais abandonados
Segundo Marcelo Generoso, milhares de protetores enfrentam dificuldades para manter alimentação adequada, acesso a medicamentos e cuidados veterinários básicos. O Bolsa PET surge como uma alternativa concreta para fortalecer esse trabalho essencial à sociedade.
“Não se trata de ideologia ou posicionamento eleitoral. Trata-se de reconhecer uma realidade social grave e apresentar uma solução objetiva. A fome de cães e gatos abandonados não escolhe partido”, afirmou o autor do projeto.
Como funcionaria o auxílio federal Bolsa PET
A proposta prevê a criação de um auxílio financeiro federal, concedido mediante cadastro, critérios técnicos e fiscalização, destinado exclusivamente a:
Abrigos de animais legalmente cadastrados;
ONGs de proteção animal;
Cuidadores independentes reconhecidos pelo poder público.
O benefício seria operacionalizado por meio de um cartão específico, com uso restrito à compra de ração, medicamentos veterinários, consultas básicas e castrações conveniadas, impedindo saques em dinheiro ou gastos fora da finalidade do programa.
Fontes de recursos e viabilidade econômica
De acordo com o projeto, o Bolsa PET pode ser implementado sem a criação de novos impostos, utilizando recursos já existentes, como:
Fundos ambientais;
Recursos da assistência social;
Multas por crimes ambientais e maus-tratos a animais;
Emendas parlamentares;
Termos de Ajustamento de Conduta (TACs);
Parcerias com a iniciativa privada.
Além do impacto social imediato, a proposta aponta que o programa pode gerar economia ao Estado a médio e longo prazo, reduzindo gastos com controle de zoonoses, atendimentos emergenciais e recolhimentos improvisados de animais.
Programa pode ser adotado por estados e municípios
Um dos diferenciais do Bolsa PET é sua flexibilidade institucional. O modelo foi estruturado para permitir que estados e municípios adotem ou adaptem o programa conforme suas realidades orçamentárias e administrativas.
“É um modelo replicável. Governos estaduais e prefeituras podem implementar o Bolsa PET de forma independente, ampliando a rede de proteção animal no país”, explicou Marcelo Generoso.
Proteção animal também é política de saúde pública
Especialistas ressaltam que políticas públicas de proteção animal impactam diretamente a saúde pública, ao reduzir a proliferação de doenças, o abandono e os maus-tratos. O projeto também reconhece e fortalece o trabalho de quem atua de forma voluntária, muitas vezes suprindo a ausência do poder público.
Proposta aberta ao diálogo institucional
O Projeto Bolsa PET foi apresentado como uma proposta colaborativa, aberta ao debate técnico, a ajustes legais e ao aprimoramento institucional, com o objetivo de se tornar uma política pública permanente.
“Governos passam, mas os animais continuam precisando de cuidado. Apoiar quem cuida é um dever coletivo”, concluiu o jornalista.
Arte: Divulgação
Com informações do Portal do Generoso

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