Mesmo após dois erros do adversário, Rubro-Negro mostra fragilidade emocional, falha repetidamente nas penalidades e transforma chance histórica em vice-campeonato amargo
Por Redação | Amazônia Realidade
O Flamengo perdeu o título do Mundial de Clubes de forma traumática na tarde desta quarta-feira (17), em Doha, ao ser derrotado pelo Paris Saint-Germain na disputa por pênaltis. Diante de um adversário que desperdiçou duas cobranças, o time rubro-negro errou quatro pênaltis consecutivos e viu escapar uma conquista que esteve ao seu alcance.
Após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o PSG venceu por 2 a 1 nas penalidades, em um desfecho que evidenciou falhas técnicas, emocionais e de tomada de decisão do elenco flamenguista.
Sequência de erros define a decisão
A disputa por pênaltis expôs a fragilidade do Flamengo nos momentos de maior pressão. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas cobranças, enquanto o PSG converteu apenas duas, mas o suficiente para garantir o título.
O cenário escancarou a incapacidade do time brasileiro de aproveitar as falhas do adversário em uma decisão de alto nível.
Jogadores experientes falham sob pressão
O aspecto mais preocupante da derrota foi o desempenho de atletas considerados referências do elenco. Pedro, atacante de Copa do Mundo, não conseguiu converter sua cobrança. Léo Pereira bateu sem precisão, e Luiz Araújo finalizou para mais uma defesa do goleiro adversário.
Em uma final mundial, erros individuais em sequência refletem problemas coletivos de preparo psicológico e liderança em campo.
Domínio francês no primeiro tempo
Durante a primeira etapa, o PSG controlou as ações, impôs ritmo intenso e explorou as dificuldades defensivas do Flamengo. O gol de Kvaratskhelia, aos 37 minutos, foi consequência direta da superioridade francesa e da passividade rubro-negra na marcação.
O Flamengo pouco produziu ofensivamente antes do intervalo e sofreu com a falta de intensidade e organização tática.
Empate não esconde atuação irregular
O pênalti convertido por Jorginho no segundo tempo recolocou o Flamengo na partida, mas não foi suficiente para alterar o panorama geral do confronto. A equipe seguiu encontrando dificuldades para criar jogadas consistentes e desperdiçou oportunidades claras em contra-ataques.
Mesmo com chances de virar o jogo, o Flamengo mostrou falta de eficiência no momento decisivo.
Prorrogação confirma desgaste e falta de ousadia
Na prorrogação, o Flamengo encontrou espaços, mas não demonstrou ambição suficiente para definir o confronto. O time optou por uma postura cautelosa e permitiu que a decisão fosse levada para os pênaltis, onde o desempenho foi determinante para o desfecho negativo.
Vice com marcas profundas
O vice-campeonato do Flamengo no Mundial de Clubes será lembrado pelo colapso nas penalidades. A derrota expõe fragilidades estruturais, especialmente no aspecto emocional, e levanta questionamentos sobre a capacidade do elenco de responder em decisões internacionais.
Mais do que a perda do título, o Flamengo deixa o Catar com a obrigação de rever processos e assumir responsabilidades diante de sua torcida.
Foto: Reprodução GeTV

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