Centrão e extrema direita retaliam o Brasil: R$ 35 bilhões a menos para saúde, educação e o povo

Centrão e extrema direita retaliam o Brasil: R$ 35 bilhões a menos para saúde, educação e o povo

Quando o revanchismo vale mais que o povo: PP, Republicanos, PL e União Brasil unem forças para sabotar o país — e em 2026, o povo poderá dar o troco nas urnas


Por Redação| Amazônia Realidade

Brasília (DF) – Enquanto milhões de brasileiros enfrentam filas em hospitais, escolas sucateadas e falta de investimentos em moradia, deputados do Centrão e da extrema direita decidiram agir contra o povo. A Câmara dos Deputados retirou da pauta a Medida Provisória 1303/25, conhecida como MP do IOF, que previa a taxação justa sobre lucros de grandes investidores, bancos e empresas bilionárias — e garantiria R$ 35 bilhões aos cofres públicos para políticas sociais.

A decisão, tomada por 251 deputados ligados a partidos como PP, PL, Republicanos e União Brasil, foi uma clara retaliação política ao governo e um ataque direto ao bolso do povo brasileiro.

Com essa manobra, caciques do Centrão, como Ciro Nogueira (PP), Antonio Rueda (União Brasil) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), lideraram uma ofensiva para impedir o governo de arrecadar de quem tem mais — e continuar pesando nas costas de quem tem menos.

Revanchismo político e chantagem parlamentar

A Medida Provisória 1303/25 tinha um objetivo simples: cobrar mais dos super-ricos, das “bets” (casas de apostas) e dos bancos, aliviando o peso dos tributos sobre o trabalhador comum. Mas o que deveria ser uma pauta técnica e de justiça fiscal virou palco de vingança política.

Os deputados do Centrão e da extrema direita transformaram a Câmara num tabuleiro de chantagens. A ordem dos caciques foi clara: retaliar o governo por ter votado contra a PEC da blindagem, proposta que tenta ampliar a proteção judicial de políticos e autoridades.

Com isso, a MP do IOF — que poderia garantir R$ 17 bilhões já em 2026 e mais de R$ 35 bilhões até 2027 — foi derrubada antes mesmo de ser discutida no mérito. Uma atitude que coloca os interesses dos banqueiros e especuladores acima das necessidades da população.

“Querem sabotar o Brasil”, diz Lindbergh Farias

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) foi direto ao ponto:

“Estão antecipando o calendário eleitoral. Foi tanta vitória do governo que agora eles querem impor uma derrota simbólica. Estão tentando atrapalhar o governo e, com isso, atrapalham o Brasil.”

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) também denunciou o caráter político da sabotagem:

“Mais uma vez, o Centrão e a extrema direita ficam contra o povo para proteger bancos, fintechs e casas de apostas. Estão impedindo que bilhões cheguem à saúde, à educação e às políticas públicas.”

Para Benedita da Silva (PT-RJ), o voto contra a MP foi “um ato de irresponsabilidade institucional”.

“Ser contra uma medida que busca conciliar responsabilidade fiscal com justiça tributária é jogar contra o Brasil”, afirmou.

Quem ganha e quem perde

Ganhadores: banqueiros, bilionários, casas de apostas, fundos de investimento e especuladores.
Perdedores: o povo brasileiro — especialmente as famílias pobres, que continuarão pagando a conta da desigualdade.

Enquanto isso, os partidos que lideraram a sabotagem — PP, PL, Republicanos e União Brasil — comemoram nos bastidores o enfraquecimento momentâneo do governo e já articulam novas manobras para 2026.

O povo pode dar o troco

Em 2026, os mesmos deputados que votaram para proteger os bilionários vão voltar a pedir votos nos bairros e comunidades.
Cabe ao povo lembrar: quem tirou R$ 35 bilhões da saúde, da educação e da mesa do trabalhador foi o Centrão — comandado pelos mesmos que vivem de privilégios e da miséria do povo.

Na próxima eleição, será a hora de devolver nas urnas a resposta que eles merecem.

Foto: Reprodução/TV Câmara 

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem

TCE AM

http://www2.tce.am.gov.br