Família morre em colisão envolvendo moto aquática pilotada por Robson Tiradentes em Iranduba
Por Redação|Amazônia Realidade
Iranduba (AM) – O grave acidente que tirou a vida de uma mãe e seu bebê, na noite de sábado (20), reacende o alerta para os perigos da navegação noturna na região do Rio Negro. A colisão entre uma lancha e uma moto aquática, pilotada pelo empresário e ex-vereador Robson Tiradentes, irmão do jornalista Ronaldo Tiradentes, ocorreu nas proximidades da comunidade Tumbira, a 27 quilômetros de Manaus.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) localizou neste domingo (21) os corpos de Marcileia e de seu filho, que estavam desaparecidos desde a batida. O pai da criança sobreviveu em estado de choque, enquanto o piloteiro da lancha também caiu no rio. O corpo dele foi encontrado agora a noite pelos Bombeiros.
As vítimas foram identificadas como Marcileia Silva Lima e o filho, Jhon da Silva Gonzaga, de cinco meses, além de Pedro Batista, dono da lancha e piloto da embarcação no momento da colisão. Geovane Gonzaga, esposo de Marcileia, também estava na lancha como passageiro, mas foi resgatado com ferimentos e encaminhado ao hospital em Manacapuru.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Fluvial (Deflu), e a Capitania dos Portos investigam as circunstâncias da tragédia. A Marinha instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) e apura se a moto aquática Lady Kiê, de propriedade da esposa do jornalista Ronaldo Tiradentes, possuía registro obrigatório. Imagens do acidente indicam que a embarcação não exibia a numeração de identificação exigida.
Outro ponto em investigação é a condução da moto aquática após o pôr do sol. Conforme as normas da Capitania, é proibido trafegar com jet skis ou similares durante a noite, justamente pelo alto risco de colisões em áreas de baixa visibilidade.
Em nota, a família Tiradentes alegou que não recebeu socorro do ribeirinho que conduzia a lancha, mas testemunhas afirmam que o piloteiro estava ferido, com corte no rosto e fratura dentária, o que teria impedido sua reação imediata. Ele foi encaminhado à rede estadual de saúde.
A tragédia reforça a necessidade de maior fiscalização e conscientização sobre os riscos da navegação irregular e noturna nos rios da Amazônia, que já colecionam um histórico de acidentes fatais.
Veja o vídeo:
Vídeo: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/D24am
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