Volei: Brasil amarela de novo para a Polônia

Volei: Brasil amarela de novo para a Polônia

Seleção masculina de vôlei é eliminada mais uma vez pelos poloneses, desta vez na Liga das Nações, e reforça a instabilidade da nova geração sob comando de Bernardinho


Por Redação Amazônia Realidade

A seleção brasileira masculina de vôlei voltou a sucumbir diante da Polônia, na manhã deste sábado (02/08), na cidade chinesa de Ningbo. Desta vez, a derrota veio na semifinal da Liga das Nações (VNL) 2025, em um confronto em que o Brasil foi dominado e perdeu por 3 sets a 0, com parciais de 28/26, 25/19 e 25/21.

A nova eliminação reforça o tabu recente: o Brasil tem encontrado muitas dificuldades para superar a seleção polonesa em momentos decisivos. Desde os Jogos Olímpicos de Tóquio, passando pelo Campeonato Mundial e edições anteriores da VNL, os poloneses têm sido o algoz da equipe verde e amarela.

Mesmo com o retorno do multicampeão Bernardinho ao comando técnico, a seleção ainda não conseguiu encontrar consistência. A nova geração convocada para esse ciclo olímpico, embora promissora, mostra sinais de instabilidade em jogos grandes. Os erros no saque, a dificuldade na virada de bola e a falta de um líder em quadra voltaram a aparecer diante de uma Polônia mais coesa e fria nos momentos decisivos.

“Estamos em um processo. A cobrança é natural, mas há uma transição em andamento. Precisamos de tempo para amadurecer os atletas e reconstruir a confiança em jogos grandes”, afirmou Bernardinho após a partida.

Já a Polônia, atual referência do vôlei mundial, demonstrou por que segue entre os favoritos ao ouro olímpico. Com forte atuação no bloqueio, transições rápidas e consistência defensiva, os poloneses controlaram o ritmo da partida do início ao fim, sem permitir que o Brasil esboçasse uma reação.

Para os torcedores brasileiros, o filme se repete. A camisa amarela, que já foi sinônimo de hegemonia, vive agora um momento de reconstrução — e sob pressão. A poucos meses dos Jogos Olímpicos de Paris, Bernardinho e comissão técnica terão pouco tempo para ajustar o time, recuperar a confiança e retomar o protagonismo que o Brasil sempre teve nas quadras.

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