Uma série de serviços tem sido alternativa aos antigos desafios enquanto não autorizam a pavimentação definitiva. Obras de novas pontes também avançam
Pela primeira vez em anos, quem transita pela rodovia federal BR-319 (Manaus-Porto Velho) tem deixado de enfrentar os velhos atoleiros, engarrafamentos de veículos e paralisações de tráfego. A estrada com total de 885 quilômetros tem seus 200 km iniciais e 200 km finais pavimentados e recebendo constantes melhorias. As obras do trecho do meio (cerca de 400 quilômetros) ainda continuam sob impasse logístico e ambiental, entre o rio Igapó-Açu e Humaitá.
A atuação do senador Eduardo Braga e sua articulação junto ao governo federal, ministérios e o DNIT têm garantido rapidez nas obras de manutenção da rodovia e nas negociações para solucionar os entraves relativos ao trecho do meio.
"A BR-319 é um anseio do povo amazonense e uma prioridade do meu mandato. Nós vamos liberar essa estrada, a BR-319 vai sair do papel", defende Eduardo Braga.
Serviços como drenagem e construção de pista estável com 'rachão' (pedras, seixos, brita e areia misturados) têm dado fim ao barro e chão escorregadio comuns no inverno amazônico. Isso tudo porque, após articulação de Braga, o governo federal tem agido para amenizar a situação de precariedade da pista. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) obteve licenças ambientais específicas autorizando as melhorias.
"Ficamos quatro anos parados, as pontes caíram e não havia diálogo com governo anterior. Só agora com o presidente Lula tem sido feito investimentos e as licenças saído", relembra Eduardo Braga.
A série de ações tem amenizado os históricos prejuízos aos motoristas, ao comércio, indústria e abastecimento no Amazonas e em Roraima enquanto a autorização definitiva para pavimentar o trecho do meio não sai.
Vale lembrar que o senador Eduardo Braga também tem agido no Congresso em torno da BR-319. Foi ele o autor da emenda na nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental que isenta de emissão de licenças as obras de manutenção e melhoris para empreendimentos já existentes, como rodovias.
"Preservar a floresta não significa abandonar o nosso povo", disse Braga durante audiência pública no Senado.
Pontes
Mais de 60 pontes de madeira ao longo da BR-319 foram revitalizadas e receberam novas vigas e pranchões recém serrados e mais resistentes, diminuindo os riscos de desabamentos e dando mais segurança nas travessias.
A ponte sobre o Rio Curuçá vai ser ampliada. Passará de 90 metros para 150 metros e tem prazo de entrega para o mês de setembro.
Os tabuleiros - superfície por onde passam os veículos - já estão concretados e as obras caminham para a estapa final.
A obra da ponte sobre o Rio Autaz Mirim acontece dentro do cronograma. A finalização está prevista para 2025.
Algumas informações deste texto foram extraídas do site Mário Adolfo.
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