Amazonas registra queda de quase 67% nos focos de calor no primeiro semestre de 2025

Amazonas registra queda de quase 67% nos focos de calor no primeiro semestre de 2025

 


Estado apresentou o sexto menor número de focos entre os estados da Amazônia Legal no período

O Amazonas encerrou o primeiro semestre de 2025 com uma redução significativa nos focos de calor, alcançando uma queda de aproximadamente 66,97% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e monitorados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

De janeiro a junho, foram identificados 220 focos, frente aos 666 registrados no primeiro semestre de 2024. O resultado coloca o estado na sexta posição no ranking dos estados da Amazônia Legal com focos no período.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, a redução é resultado direto do trabalho determinado pelo governador Wilson Lima e articulado entre diferentes instituições e da intensificação das estratégias de monitoramento.

“O Amazonas tem avançado no uso de tecnologias e no fortalecimento das equipes que atuam na linha de frente da prevenção e controle do fogo. Os dados refletem o impacto das ações integradas de monitoramento e resposta rápida, e mostram que estamos no caminho certo, com uma política ambiental baseada em dados, de forma responsável e técnica”, destacou o secretário.

Queda expressiva também em junho 

Do total de registros de janeiro a maio, 70,45% ocorreram em áreas federais. As áreas sob jurisdição estadual representaram 15% dos focos, e os demais 14,55% ocorreram em regiões classificadas como vazios cartográficos, que são territórios ainda sem regularização fundiária definida. 

A tendência de redução foi mantida no mês de junho, com 91 focos de calor detectados no estado, representando uma queda de 64,73% em comparação ao mesmo mês de 2024, quando foram identificados 258 focos. 

Assim como no acumulado do semestre, a maior parte dos focos em junho foi registrada em áreas federais, totalizando 83,52%. As áreas estaduais responderam por 8,79% dos casos, enquanto os vazios cartográficos concentraram 7,69% dos focos.

 

Fotos: Divulgação/Secom

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