Careiro/AM - A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (FICCO/AM) realizou uma grande operação no município de Careiro/AM entre os dias 3 e 5 de março, visando desmantelar a estrutura logística do tráfico aéreo de drogas na região. Durante a ação, agentes inutilizaram duas aeronaves e um avião monomotor de asa fixa, utilizados por criminosos para o transporte de entorpecentes. Além disso, foram destruídos cerca de 4 mil litros de combustível de aviação ilegal, impedindo seu uso para abastecimento das aeronaves clandestinas. As investigações indicam que essas infraestruturas eram fundamentais para a movimentação de drogas na floresta amazônica, dificultando a repressão por terra e ampliando a atuação do crime organizado.
A operação também mapeou e identificou três pistas de pouso clandestinas, que eram empregadas para facilitar o transporte de drogas na região. Como resultado das ações, um piloto de helicóptero foi preso em flagrante enquanto transportava 250 quilos de entorpecentes vindos do Peru, além de portar um fuzil calibre 5.56 e uma pistola de uso restrito. O detido foi encaminhado à Justiça Federal do Amazonas, onde responderá pelos crimes cometidos. A operação contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), do Batalhão de Aviação do Exército (BAVEX) e da Companhia de Operações Especiais (COE), demonstrando a forte cooperação entre as forças de segurança no enfrentamento ao narcotráfico.
A FICCO/AM segue monitorando o uso do espaço aéreo pelo tráfico de drogas e reforça seu compromisso com o combate às atividades criminosas na região amazônica. A força-tarefa é composta por diversos órgãos de segurança pública, incluindo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Polícia Civil e Militar do Amazonas, além de secretarias municipais e estaduais. Essa cooperação visa integrar esforços no combate ao crime organizado e à criminalidade violenta, garantindo maior segurança para a população. As operações continuarão ocorrendo de maneira rigorosa para desarticular redes criminosas e impedir que novas infraestruturas sejam estabelecidas na região.
Fonte: CSSPF/AM
Foto: Divulgação CSSPF/AM
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